Mais do que disputas, os mais de 1.700 atletas que estiveram em Ourinhos vivenciaram momentos de alegria e muita confraternização durante a XV edição dos Jogos Regionais do Idoso – JORI – Ourinhos, que proporcionou a todos mais do que o sentimento da competição propriamente, mas sim despertou a emoção da integração, partilha, amizade e sociabilização, permitindo aos atletas da melhor idade, passar horas agradáveis nas diversas atividades do JORI, como, por exemplo, o “Baile da Terceira Idade”, que foi realizado no Esporte Clube Olímpico após as competições de Dança de Salão. O baile no Olímpico empolgou, além dos participantes da competição e dos atletas da melhor idade presentes, que tomaram conta da pista de dança, o público jovem, formado pelos atiradores do TG, integrantes da Comissão Organizadora do JORI, dentre outras pessoas, que não resistiram e também caíram na dança. Cada detalhe do JORI foi carinhosamente pensado para bem acolher os atletas e dirigentes durante sua estadia em Ourinhos. Assim também ocorreu no último dia do JORI. Após as competições finais as delegações que ainda estavam na cidade, participaram no CPP (Centro do Professorado Paulista) de um almoço, onde puderam interagir com os colaboradores na realização dos Jogos, como, por exemplo, as cozinheiras dos alojamentos; os motoristas; os atiradores e Instrutores do Tiro de Guerra; os conselheiros e voluntários do Fundo Social de Solidariedade de Ourinhos; os colaboradores da SAE (Superintendência de Água e Esgoto), que asseguraram a limpeza das praças esportivas; os membros do Conselho Municipal do Idoso e da AATIO (Associação dos Amigos da Terceira Idade de Ourinhos); os integrantes de toda a Comissão Organizadora e das Secretarias Municipais envolvidas e também com o Prefeito Toshio Misato e a Presidente do FSS, primeira-dama, Yoko Misato.

Participantes elogiam o JORI – Ourinhos

O atleta de 67 anos, Expedito Ignácio, da cidade de Tupã, que integra a equipe de vôlei de sua cidade, declarou que, “gostei muito de tudo. Já fui ao JORI em várias cidades, mas como a recepção de Ourinhos ainda não encontrei. Ficamos à vontade, nos divertimos bastante, fizemos muitas amizades e estamos levando 3 medalhas, sendo 2 de ouro e uma de prata. Graças aos Jogos dos Idosos temos tudo isso proporcionado. Gostei muito do alojamento, da comida, do pessoal que trabalha. No baile eu fiquei até o final da dança, depois fui embora porque estava com sono. O Prefeito de Ourinhos eu não conhecia pessoalmente, só pela televisão, mas há muito tempo admiro o trabalho que ele faz, gostei muito da visita dele no nosso alojamento também, pois pude abraçá-lo. Pena que tenho que ir embora, porque o tempo que passei aqui foi muito gostoso”, enalteceu. Também de Tupã, o atleta Herculano Alves de Oliveira, que tem 82 anos, e já participou de aproximadamente 25 edições do JORI também era só elogios. “tudo foi maravilhoso, o alojamento, o tratamento, a atenção do Prefeito, tudo ótimo. O acolhimento também foi excelente. Só tenho elogios, pois de todas as cidades que nos acolheram, Ourinhos está em primeiro lugar”. Parabéns a todos os atletas e delegações participantes do JORI - Ourinhos, que vivenciaram na prática o verdadeiro objetivo do JORI, que é proporcionar que as pessoas convivam entre si e se exercitem para ter mais qualidade de vida. As principais fotos do evento podem ser conferidas acessando o site do JORI em www.ourinhos.sp.gov.br, banner do JORI.

Atleta relembra construção do Monstrinho

Iracema Beatriz de Alencar, atleta da delegação da cidade de Presidente Prudente fez questão de relembrar a construção do Ginásio de Esportes José Maria Paschoalick, o “Monstrinho” no ano de 1.958, momento que ela vivenciou aos seus 12 anos de idade, quando jogava pela cidade de Quatá. Muito emocionada e feliz sobre a oportunidade de falar sobre o assunto, dona Iracema descreve seu sentimento através da seguinte homenagem:

Monstrinho, reduto de estrelas
“Sonhos de vitória povoam a cabecinha de uma menina nos seus doze aninhos. Jogos Abertos do Interior em Ourinhos.
Uma enorme quadra se descortina perante seus olhos e como Monstrinho, lhe é apresentada.
Corre, dribla, saca. No final, medalhas garantidas.
A menina cresceu e envelheceu. Cinqüenta e três anos depois ela volta, dançarina.
O Monstrinho a recebe de braços abertos e ela baila feliz, como se este hiato não existisse e vence mais uma vez”.